quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Deixar morrer e continuar vivendo... "Tão bom morrer de amor e continuar vivendo."

A delícia de um DESEJO é como a dor da MORTE

O surgir de um desejo é o renovar da vida
Cada pulsar faz surgir novas esperanças...

O desejo revigora a alma, acende o corpo, clareia o pensamento
Olhos brilhando, sorriso estampado
Radiante e encantador
Vibrando carisma e a essência do puro, elevado e sublime amor

Construir um desejo é renascer em vida
Ir ao encontro da felicidade maior... Plena.

Possuir um desejo é fazer parte da mágica
Desejo é místico... Divino.

Alimentar um desejo é cultuar o amor,
Beleza e toda possibilidade de realização

Mas o desejo nos confunde e também atormenta
E caso não possa ser concretizado,
É a premonição da morte
O sofrimento íntimo, intenso e desesperado
Cada pulsar torna-se uma punhalada, seguida de flagelo.

O desejo não realizado dilacera a alma
Sangra constante
Tortura o corpo no abandono
Castiga o pensamento e rouba a vida




"A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos."

domingo, 26 de setembro de 2010

A Dor Desconstruindo Desejos


"Me dói ter passado tanto tempo atenta a ele - quando ele nunca ficou atento a mim. E eu passei tanta coisa dura. "
Caio F. Abreu

sábado, 25 de setembro de 2010

Primavera dentro de mim


Primavera


"Primavera gentil dos meus amores,

Arca cerúlea de ilusões etéreas,

Chova-te o Céu cintilações sidéreas

E a terra chova no teu seio flores!

Esplende, Primavera, os teus fulgores,

Na auréola azul, dos dias teus risonhos,

Tu que sorveste o fel das minhas dores

E me trouxeste o néctar dos teus sonhos!

Cedo virá, porém, o triste outono,

Os dias voltarão a ser tristonhos

E tu hás de dormir o eterno sono,

Num sepulcro de rosas e de flores,

Arca sagrada de cerúleos sonhos,

Primavera gentil dos meus amores!"



Augusto dos Anjos - Primavera

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Como não confiar?

Nunca Confiar Demais
"Nenhum homem acredita piamente em nenhum outro homem. Pode-se acreditar piamente numa ideia, mas não num homem. No mais alto grau de confiança que ele pode despertar, haverá sempre o aroma da dúvida – uma sensação meio instintiva e meio lógica de que, no fim das contas, o vigarista deve ter um ás escondido na manga. Esta dúvida, como parece óbvio, é sempre mais do que justificada, porque ainda não nasceu o homem merecedor de confiança ilimitada – a sua traição, no máximo, espera apenas por uma tentação suficiente. O problema do mundo não é o de que os homens sejam muito suspeitos neste sentido, mas o de que tendem a ser confiantes demais – e de que ainda confiam demais em outros homens, mesmo depois de amargas experiências. Acredito que as mulheres sejam sabiamente menos sentimentais, tanto nisto como em outras coisas. Nenhuma mulher casada põe a mão no fogo por seu marido, nem age com se confiasse nele. A sua principal certeza assemelha-se à de um batedor de carteiras: a de que o guarda que o apanhou poderá ser subornado."
Henry Mencken, in 'O Livro dos Insultos (1920)'

Peco pela Confiança



Até quando...
Até quando meus loucos desejos
minhas poucas certezas
ficarão a mercê de olhares austutos
famintos interesses?

Poupe-me das dores da decepção
mesmo sabendo que meu pior pecado
é sempre confiar...

"A sinceridade é uma abertura do coração. Encontramo-la em muito poucas pessoas, e essa que vulgarmente por aí se vê não passa de uma astuta dissimulação para atrair a confiança alheia "
Autor: La Rochefoucauld , François

domingo, 12 de setembro de 2010

Oscilação

" Por enquanto o meu jeito tem sido o de rir ou chorar, segundo meus altos e baixos. "
"Sei que amar é mais lento e a urgência me consome. "
(Clarice Lispector)

Desencanto...



Desencantos


"Eu faço versos como quem chora
De desalento , de desencanto...
Fecha meu livro se por agora
Não tens motivo algum de pranto

Meu verso é sangue , volúpia ardente
Tristeza esparsa , remorso vão
Dói-me nas veias amargo e quente
Cai gota à gota do coração.

E nesses versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre
Deixando um acre sabor na boca

Eu faço versos como quem morre."


Manuel Bandeira

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Digerindo... AMOR, DESEJOS e FANTASIAS


Minha fome de AMOR
mexeu com meus DESEJOS...
Acabei exagerando ao me alimentar destas FANTASIAS.
Hoje estou tão enjoada...
Quero colocar p/ fora.
Se fosse possível... esvaziar-me destes sentimentos...
Recuperaria meu sorriso de menina.
E pensar, que antes era tudo tão simples...
Qta dor há no desejo...