quarta-feira, 30 de março de 2011

Eu gosto de acreditar...

"Há sempre alguém especial para cada um de nós. Frequentemente existem dois ou três, ou mesmo quatro. Provêm de diferentes gerações.Viajam através dos oceanos do tempo e das profundezas das dimensões celestiais para estarem novamente connosco. Vêm do outro lado, do céu. Estão diferentes mas o seu coração reconhece-os. Coração esse que os teve nos braços de que então dispunha... Estão unidos pela eternidade e nunca estarão sós.A sua cabeça pode dizer: «Mas eu não o conheço». Mas o seu coração sabe que não é assim.Ele pega-lhe na mão pela primeira vez, e a memória do seu toque transcende o tempo e perturba profundamente todos os átomos do seu ser.Ela olha-o nos olhos, e você vê nela uma alma que foi sua companheira através dos séculos. O seu estômago revira-se. Os seus braços ficam arrepiados. Tudo o que é exterior a este momento perde importância.Ele pode não a reconhecer, mesmo que finalmente se tenham encontrado de novo, mesmo que você o reconheça. Você consegue sentir o laço da união. Consegue ver o potencial, o futuro. Mas ele não. Os seus medos, o seu intelecto, os seus problemas mantêm um véu sobre os olhos do seu coração. Ele não a deixa ajudá-lo a remover esse véu. Você lamenta-se e sofre, e ele segue o seu caminho, O destino pode ser tão volúvel.Quando ambos se reconhecem, nenhum vulcão poderia entrar em erupção com mais paixão. A energia libertada é tremenda.O reconhecimento das almas pode ser imediato. Um sentimento súbito de familiaridade, a sensação de conhecer esta nova pessoa a uma profundidade muito além daquela que a consciência permitiria... saber intuitivamente o que dizer, como vão reagir. Um sentimento de segurança e confiança muito maior do que aquele que alguma vez poderia ser conquistado num dia, numa semana ou num mês.O reconhecimento das almas pode também ser lento e subtil. Uma alvorada gradual à medida que o véu é gentilmente removido. Nem todos estão preparados para o reconhecimento imediato. Há que dar tempo ao tempo, e muita paciência pode ser necessária para aquele que vê primeiro."


Dr. Brian Weiss "Só o amor é real"

quarta-feira, 16 de março de 2011

Apesar das experiências dolorosas, reafirmo quem sou.

Hoje fortaleci meu “Ser”, apesar do exercício ter me causado imensa dor.
Infelizmente me fez provar o gosto amargo da decepção.
Turvou com lágrimas a inocência do meu olhar,
Provocou uma noite de trevas, roubando a luz e o brilho do encantamento que contemplo na vida.
Silenciou por pesados minutos, as melodias de esperança que mentalmente aprendi a cantarolar.
Mas não me roubou o grito da indignação.
Apenas dilacerou minha carne, depois de esfolar minha pele com a injustiça da desconsideração, viscosamente banhada de orgulho mesquinho.
Mas não vai me tirar a vida.
Vai somente fortalecer as convicções que me movem no caminho do bem.
Depois que eu curar as feridas do desamor imbecil que me foi retribuido,
Vai me fazer crescer, por mais uma vez permitir que eu compreenda, que sou maior que tudo isso.
Não haverá crueldade gratuita que me cessará os sonhos.
Sou feita de composições carregadas de sutilezas.
O néctar que corre nas minhas veias, não terá alterado sua docilidade pelos dissabores momentâneos, gerados por um desprezível comportamento ignorante.
Quem não sabe do valor do amor, jamais edificará a nobreza de caráter.
Triste daqueles que desconhecem a beleza de produzir bem querer, com harmoniosas matizes de gentileza.